Assisti ontem ao discurso do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, depois da derrota de seu projeto no Senado que restringia a venda de armas, proibia as de assalto e restringia o acesso a munições explosivas.
Emotivo e indignado, o presidente norte-americano não poupou a demagogia dos senadores e os acusou abertamente pela barbaridade e pela insensibilidade diante da tragédia que assola os Estados Unidos, com aquelas cenas de massacres nas escolas e outros centros públicos, que periodicamente e cada vez mais próximas umas das outras são transmitidas para todo o mundo e dizem tudo.
Não tive como não associar, lembrei-me na hora da campanha populista e criminosa que a revista Veja fez contra o Estatuto do Desarmamento, que foi derrotado no plebiscito até relativamente recente, mas já esquecido. Lembro estes fatos aqui no nosso blog para cobrar da Editora Abril (dona dde Veja) e de jornalistas que participaram da campanha da revista que meditem sobre a violência que hoje assola e se abate sobre milhares de famílias brasileiras.
Revista Veja promoveu cruzada contra o desarmamento
E que se lembrem a quem, em parte, se deve isto. Veja fez uma campanha radical contra o desarmamento em nosso país, com capas e mais capas da revista e, nas semanas próximas ao dia do plebiscito, abandonou reportagens trocando-as por páginas e páginas de material pregando que os eleitores, na consulta, rejeitassem o desarmamento. Aliada ao que havia de pior no país, as chamadas "bancadas da bala", constituídas por parlamentares e líderes policiais, parte até remanescente da ditadura militar, que promoveram verdadeira cruzada contra o desarmamento.
Ainda bem que nosso governo e as autoridades policiais souberam, dentro da lei, e fiscalizar ao máximo a venda de armas, restringir o porte e dar combate ao crime organizado na exemplar política de segurança das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) e na ação integrada com os governos estaduais.
Agora falta controlar nossas fronteiras para evitar que amanhã sejamos, infelizmente, cópia dos Estados Unidos, o que é o grande sonho da revista Veja em sua cruzada conservadora típica da direita mais retrógada e fascista norte-americana.
quinta-feira, abril 18, 2013
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