O governo anuncia na manhã desta terça-feira novas medidas de ampliação do programa Bolsa Família. A colunista Miriam Leitão adiantou que todas as pessoas que recebem o benefício sairão da extrema pobreza. Isso porque as famílias cuja renda do trabalho mais a verba do Bolsa Família somem menos de R$ 70 por pessoa/mês - quem vive com menos está na miséria, segundo corte estabelecido pelo governo - vão receber o complemento para que alcance este valor.
Desta forma, 2,5 milhões de pessoas deixarão a extrema pobreza. Segundo o governo, a medida não significa o fim da miséria, já que há muita gente que deveria estar no programa e não está.
Desta forma, 2,5 milhões de pessoas deixarão a extrema pobreza. Segundo o governo, a medida não significa o fim da miséria, já que há muita gente que deveria estar no programa e não está.
- O anúncio é bastante importante porque simboliza o final de uma etapa. Não significa que o Brasil Sem Miséria terminou. Ao contrário, temos muito trabalho pela frente - admitiu a ministra de Desenvolvimento Social, Tereza Campello, a jornalistas.
A nova medida custará R$ 1 bilhão aos cofres públicos por ano. Em 2013, esse valor é de R$ 750 milhões porque passa a valer a partir de março. O valor gasto com o Bolsa Família tem aumentado no governo Dilma. Em 2010, último ano do mandato de Luiz Inácio Lula da Silva, R$ 14 bilhões foram destinados ao programa. A previsão para este ano é de R$ 23 bilhões.
A ministra disse que o governo agora vai intensificar os esforços para melhorar o acesso a educação integral dos setores mais pobres da população e aos serviços públicos como luz, água, esgoto e moradia.
Com a ajuda das prefeituras, o governo federal vai tentar localizar as famílias que ainda estão fora do cadastro oficial da miséria, seja porque moram em locais de difícil acesso, como na floresta, em quilombos ou na beira dos rios, ou em bolsões de pobreza nos grandes centros urbanos do Sudeste.
Fonte: O GLOBO.
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