O estudo “Indicadores do Desenvolvimento Brasileiro” ressalta o aumento no número de anos de estudo na faixa etária de 25 aos 30 anos entre 2001 e 2011.
O número médio de anos de estudo da população com 25 anos ou
mais de idade cresceu em todas as faixas etárias na primeira década do
século 21, analisada pelo estudo “Indicadores do Desenvolvimento
Brasileiro”, divulgado esta semana. Os pesquisadores ressaltam o aumento
no número de anos de estudo na faixa etária de 25 aos 30 anos entre
2001 e 2011, que passou de 7,4 para 9,6.
“Entre 2001 e 2011, houve incremento na escolaridade dos estudantes
em todas as faixas etárias analisadas, o que é importante para o melhor
aproveitamento do aprendizado”, avaliam os pesquisadores. Para
estudantes com 12 anos de idade, por exemplo, aumentou a proporção
daqueles com pelo menos 4 anos de estudo. “Esse número e o das outras
faixas revelam que é cada vez maior a proporção de estudantes que se
aproximam da escolaridade adequada para sua idade”, diz o estudo.
A pesquisa verificou também que as taxas de frequência à escola ou
creche mostram melhora no acesso à educação, em especial para os menores
de 17 anos. Segundo o trabalho, esse é o resultado de um esforço
conjunto da União, estados e municípios. Houve crescimento constante nas
taxas de frequência, em todas as faixas etárias: de 4 a 5 anos, de
55,1% em 2001 para 78,2% em 2011. O estudo destaca a universalização do
ensino fundamental, com 98,3% das crianças com 6 a 14 anos frequentando a
escola.
Alfabetização
O analfabetismo vem diminuindo progressivamente, segundo o documento.
A taxa de analfabetismo na população com 15 anos ou mais de idade
diminuiu, passando de 12,3% em 2001 para 8,4% em 2011. Houve queda em
todas as regiões. No Nordeste, região que apresentava o maior índice, a
redução foi mais acentuada, de 24,2% em 2001 para 16,9% em 2011.
O resultado positivo demonstrado no estudo foi conquistado a partir
das ações aplicadas no novo modelo de crescimento com a inclusão social
adotado no Brasil. Programas e políticas públicas como Brasil Sem
Miséria, Fies, Prouni, Pronatec, Farmácia Popular, PAC Saneamento, entre
outros, estão diretamente ligados a transformação da realidade do país
na última década.
Pessoas privadas de liberdade terão Pronatec
O público prisional será incluído no Programa Nacional de Acesso ao
Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), com um investimento de R$ 180
milhões, segundo acordo firmado nesta quinta-feira (7), pelos ministros
da Educação, Aloizio Mercadante, e da Justiça, José Eduardo Cardozo.
O programa atenderá pessoas nos regimes aberto, semiaberto, fechado e
de prisões provisórias, além daqueles que já cumpriram as penas. Até
2014, serão oferecidas 90 mil vagas - 35 mil já garantidas este ano. Os
beneficiários serão selecionados pelo Ministério da Justiça e
encaminhados aos cursos em unidades de ensino credenciadas pelo
Ministério da Educação, como institutos federais de educação, ciência e
tecnologia, unidades do Sistema S e escolas técnicas estaduais. Todas as
unidades da Federação participam da cooperação.
De uma população carcerária de mais de 500 mil pessoas, apenas 2,9%
tem qualificação profissional e cerca de 5% é analfabeta, o que
dificulta a entrada no mercado de trabalho após o cumprimento da pena. A
oferta de cursos será baseada na demanda de cada unidade federativa a
partir da escolaridade e do gênero da população carcerária. Haverá
cursos nos níveis de ensino fundamental e médio, completos ou
incompletos. Os privados de liberdade que participarem do programa terão
a pena reduzida.
(Em Questão - Secom/PR)
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