Com o tema “A vida é melhor sem Aids. Proteja-se. Use sempre a
camisinha”, a campanha tem como objetivo reforçar a importância da
prevenção às doenças sexualmente transmissíveis, em especial a Aids,
durante o Carnaval 2013. Lançada nesta quinta-feira (31), a campanha irá
veicular um vídeo, anúncios em outdoor, busdoor, taxidoor,
esteiras de aeroportos, abrigos de ônibus e blimps (balões). Foram
produzidos três jingles para serem veiculados nas rádios - um em ritmo
de axé, cantado por Carlinhos Brown, outro de samba e outro de frevo.
O Ministério da Saúde enviou aos estados e municípios 68,6 milhões de
unidades de preservativos para serem distribuídos no período do
Carnaval. Durante a solenidade de lançamento, que aconteceu no Rio de
Janeiro, também foram homenageados os trabalhos desenvolvidos por 18
agentes de prevenção, nas comunidades do Rio. Essas ações fazem parte do
Projeto Aids e Comunidades, uma parceria entre a ONG “Centro de
Promoção da Saúde” (Cedaps) e o Ministério da Saúde. As atividades do
projeto se alinham à campanha de Carnaval deste ano, cujo público-alvo é
a população sexualmente ativa.
Durante a cerimônia, o secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas
Barbosa, destacou a importância da campanha para conscientizar a
população na adoção das medidas de prevenção. “Os jovens de hoje não
viram tantas personalidades morrerem de Aids nos anos 80”, observou
Barbosa. Ele lembrou que a doença ainda mata 12 mil pessoas por ano, no
Brasil.
Segundo o secretário, a campanha é de fundamental importância para
intensificar a prevenção à DST/Aids. Ele chamou a atenção para pesquisas
divulgadas, nos últimos anos, que mostram uma queda no uso da camisinha
de 58% para 49%, todas as faixas etárias, nas relações com parceiros
casuais.
A doença
A Aids (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida) é causada pelo vírus
HIV – e pode ou não (fase assintomática) se manifestar no organismo do
portador. A doença, quando desenvolvida, ataca o sistema imunológico,
comprometendo seu funcionamento e deixando-o vulnerável a outros males. A
relação sexual sem camisinha com alguém infectado, o compartilhamento
de seringas e a reutilização de objetos perfurocortantes contaminados
pelo HIV são as principais formas de contágio.
O tratamento deve ser iniciado imediatamente após a descoberta, com
medicamentos antirretrovirais. Mulheres grávidas contaminadas com o HIV
têm 20% de chance de transmissão para o bebê quando não há tratamento,
mas este número cai para menos de 1% caso a mãe siga as medidas
preventivas e recomendações médicas
Fonte:
Ministério da Saúde
Portal Brasil
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