
Desta vez, nem mesmo a área nobre foi poupada. Na Avenida Doutor Mário Guimarães, no Centro, depois das 18h, uma fila de caminhões pipa se forma em frente aos prédios de condomínios. “Geralmente não cai uma gota d’água, mas quando cai, vem muito pouco. Ás vezes não chega ao nível da bomba e a gente continua sem água, tendo que se virar”, disse uma moradora que preferiu não se identificar.
A falta d’água acabou criando uma demanda muito além da esperada e encontrar caminhões pipa se tornou uma tarefa árdua. Além do custo da entrega, que dobrou, é difícil encontrar veículos com vaga na agenda. Por falta d’água, muitos moradores foram buscar ajuda na casa de parentes. A assessora técnica, Ana Souza, 33, moradora do Bairro da Luz está desde segunda na casa da mãe, em Comendador Soares. “Parece brincadeira de mau gosto. A gente sai de manhã para trabalhar e não pode tomar um banho. Quando volta, também não tem água. Enquanto isso, a conta d’água chega, o Iptu vence. A gente trabalha para pagar por serviços que não recebe. O mais triste é ver que os políticos daqui não fazem nada, não cobram uma postura do governador para resolver essa questão. Estamos entregues à própria sorte”, indignou-se.
Fonte: ZM notícias
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