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sexta-feira, março 15, 2013

Casos de dengue crescem na Baixada e assustam população

Dengue: é preciso combatê-la imediatamente


Alexandra Boechat
Jota Carvalho

Diante a recente informação divulgada pela Secretaria Estadual de Saúde de que trinta e cinco cidades do estado do Rio já vivem uma epidemia de dengue, e que na Baixada Fluminense, os casos da doença cresceram 40,6%, a população dos municípios da região vivem dias de preocupação, que só tem aumentado com a ocorrência das últimas chuvas e a iminência das próximas já esperadas para o fim de semana. Os moradores temem que a situação piore e que mortes entrem nas estatísticas. Do início do ano até o último dia 9, foram 2.965 casos nas cidades da região. No mesmo período de 2012, 2.108.
"Estou muito preocupada porque por mais que eu e minhas vizinhas tenhamos a consciência de tomar medidas para o mosquito procriar, a gente não tem como dar conta de todos os espaços em se acumulam a água das chuvas. Já tive dengue e sei o quanto é ruim. Hoje tomo precauções, mas muita gente não faz isso". comentou Suely Silva, moradora de Miguel Couto, em Nova Iguaçu.
As cidades de Duque de Caxias, Nilópolis, Nova Iguaçu, São João de Meriti, Belford Roxo, Magé, Japeri, Guapimirim, Mesquita, Paracambi, Queimados, Itaguaí e Seropédica, tem adotado estratégias, a partir de suas prefeituras para coibir a procriação do mosquito, porém, a população contribuindo com uma ajuda efetiva, através de simples gestos, é que pode minimizar os efeitos da possível epidemia. 
Entre os critérios considerados para que um município entre em epidemia está o registro de mais de 300 casos por 100 mil habitantes, o aumento de notificações de transmissão da doença por três semanas ou mais consecutivas e números acima do limite esperado para a localidade num determinado período de tempo.

Ações que podem ajudar no combate

Para evitar mais casos por desinformação, o Jornal Hoje preparou uma lista de medidas para combater a proliferação do aedes aegypti. 
- Não deixar água parada em pneus fora de uso. O ideal é fazer furos nestes pneus para evitar o acúmulo de água;
- Não deixar água acumulada sobre a laje de sua residência;
- Não deixar a água parada nas calhas da residência. Remover folhas, galhos ou qualquer material que impeça a circulação da água.
- A vasilha que fica abaixo dos vasos de plantas não pode ter água parada. Deixar estas vasilhas sempre secas ou cobri-las com areia;
- Caixas de água devem ser limpas constantemente e mantidas sempre fechadas e bem vedadas. O mesmo vale para poços artesianos ou qualquer outro tipo de reservatório de água;
- Vasilhas que servem para animais (gatos, cachorros) beber água não devem ficar mais do que um dia com a água sem trocar;
- As piscinas devem ter tratamento de água com cloro (sempre na quantidade recomendada). Piscinas não utilizadas devem ser desativadas (retirar toda água) e permanecer sempre secas;
- Garrafas ou outros recipientes semelhantes (latas, vasilhas, copos) devem ser armazenados em locais cobertos e sempre de cabeça para baixo. Se não forem usados devem ser embrulhados em sacos e descartados no lixo (fechado).
- Não descartar lixo em terrenos baldios e manter a lata de lixo sempre bem fechada;
- As bromélias costumam acumular água entre suas folhas. Para evitar a reprodução do mosquito, o ideal é regar esta planta com uma mistura de 1 litro de água e uma colher de água sanitária.
- Sempre que observar alguma situação (que você não possa resolver), avisar imediatamente um agente público de saúde para que uma medida eficaz seja tomada. 

Procurar logo o posto médico

Se a doença for constatada, é preciso se hidratar para reduzir o risco de agravamento. A indicação é que a população procure o posto de hidratação logo nos primeiros sintomas de febre e dores no corpo. Muitas cidades já contam com postos de hidratação em hospitais municipais.
Fique atento aos sinais da doença: Febre, dor de cabeça, dores no corpo e nas articulações, prostração e manchas vermelhas na pele. A pessoa com a doença pode apresentar apenas alguns desses sintomas.
Se a febre passar, mas alguns dos outros sintomas persistirem, isso pode indicar que a dengue está evoluindo. O paciente deve ser reavaliado por um médico.
>> Remédios - Pacientes com dengue devem beber bastante água e evitar remédios como anti-inflamatórios e ácido acetilsalicílico (AAS, Aspirina). Já outros remédios, como o paracetamol, devem ser usados com cautela.
>> 10 minutos por semana - A campanha 10 Minutos Contra a Dengue quer estimular a população a investir 10 minutos por semana para eliminar possíveis criadouros do mosquito em suas casas, já que o ambiente doméstico concentra 80% dos focos.

Fonte: Jornal Hoje

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